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domingo, 6 de setembro de 2015

Chapter forty-seven

O primeiro dia do ano estava sendo maravilhoso, nós estávamos muito felizes, Catarina era só sorriso. A Bella então não preciso nem dizer nada, ela está tão feliz e empolgada com o casamento, e eles já estão querendo casar logo, nunca pensei ver minha amiga tão apaixonada e tão feliz, mas quando o amor nos pega de jeito, não a controversas. Estamos na área da piscina do hotel, meu pai está na piscina com a Catarina, os dois fazendo arte, é uma cena linda de se ver. Pedi pra ele ficar de olho nela e subi com a Bella e as coroas, porque hoje teria show da Maria Gadú, sou apaixonada em algumas músicas dela. Tomei um banho bem demorado pra tirar todo o cloro do cabelo, saí enrolada na toalha, sequei meu cabelo e quando desliguei o secador percebi que meu celular estava tocando, era o Neymar.
inicio
Manu: alo?
Júnior: Manu
Manu: oi
Júnior: por favor, deixa eu ver minha filha
Manu: Neymar, você ta bêbado?
Júnior: não
Manu: sim, você está bêbado
Júnior: se você deixar eu ver a Catarina e voltar pra mim, eu não vou pra Barcelona, eu prometo
Manu: Júnior, para com isso, é sua carreira
Júnior: você e minha filha são mais importantes
Manu: você não sabe o que ta falando
Júnior: claro que sei
xxx: Juninho daqui esse celular
Júnior: não
xxx: Manu?
Manu: oi Gu
Gustavo: foi mal ai, ele ta bebasso 
Manu: percebi, vai cuidar dele então
Gustavo: vou lá então, Manuzinha, beijo
Manu: beijo
término


***

Bom, quase dois meses se passaram desde o começo do ano. O Neymar foi pra Barcelona e está se dando muito bem lá, ele entrou com uma liminar na justiça para conseguir ficar com a filha duas semanas em Barcelona, e sim, ele conseguiu. Tive que contratar uma babá pra ir com a Catarina, e ela está me ajudando no dia a dia também, ela é um anjo na minha vida, já estou morando com a tia Nadine e estamos nos dando super bem. No dia 30 de janeiro, a Catarina, tia Nadine e a Cristina, babá da Cat, foram pra Barcelona para o aniversário do tio Neymar e do Júnior, e já faz uma semana que minha pequena está lá e eu morrendo de saudade. Voltei a fazer faculdade, do ano em que parei quando descobri a gravidez e depois que entrei em coma, perdi muita coisa, mas já estou toda atualizada novamente [...] Acabei de aterrissar em solo espanhol, a tia Nadine me ligou desesperada dizendo que a Catarina estava com febre alta e estava chamando muito por mim, não preciso dizer como fiquei e peguei o primeiro voo pra Barcelona, estou esperando o Big chegar e enquanto isso dei uma parada no Starbucks pra comer alguma coisa, saí com as minhas malas e fiquei esperando na frente do aeroporto.
Big: e ai, Manuzinha
Manu: oi Big- nos cumprimentamos e ele me ajudou com as malas- como minha pequena está?
Big: ta um pouco melhor, Juninho estava tentando acalma-la 
Manu: deram algum remédio?
Big: não, dona Nadine iria levar ela no médico hoje- assenti, ele fez o caminho da casa do Neymar e em menos de dez minutos nós chegamos. Desci e peguei um pouco das minhas malas, o Big me ajudou e entramos-
Nadine: graças a Deus- veio até mim e me abraçou- vai lá ver ela, meu anjo, está com o Juninho- nem respondi e subi, fui olhando de quarto em quarto e logo pude ouvir o choro da minha filha, a porta estava aberta e eu fui entrando, o Júnior me viu e deu um leve sorriso-
Júnior: oi
Manu: oi- peguei a Catarina e assim que ela me viu o choro cessou-
Catarina: mamãe
Manu: oi filha- sorri- tava com saudade da mamãe?
Catarina: tava- sorri e dei um beijo em sua testa, e percebi o quanto ela estava quente-
Manu: já mediu a temperatura dela?
Júnior: minha mãe mediu quando ela acordou, o termômetro ta ali- apontou pra cômoda e eu peguei, sentei em sua cama e coloquei o termômetro no braço da Catarina. Esperei o tempo necessário e quando vi a temperatura me assustei-
Manu: meu Deus, eu vou levá-la pro hospital
Júnior: quanto deu?
Manu: quase quarenta graus
Júnior: eu te levo- peguei a Catarina e desci, fui na cozinha e pedi um paninho molhado bem gelado pra Marcela, ela me deu e eu passei na Catarina que reclamou bastante, mas era necessário. O Júnior apareceu ali com as coisinhas dela e saímos de casa, a tia Nadine veio conosco e fomos pro hospital [...] Esperamos quase quarenta e cinco minutos para ser atendidos, e quando entramos fiquei sabendo coisas que a Catarina tinha tido que não sabia e fiquei muito brava, a médica pediu uns exames e eu fui com a Cat fazer, esperamos o resultado e ela estava com uma virose intestinal, ela receitou alguns alimentos que ela podia comer e um pra febre, passamos na farmácia pra comprar o remédio de febre e voltamos pra casa. Subi direto pro quarto e a tia foi preparar a comidinha da Cat, dei um banho geladinho nela e ela adormeceu- posso falar com você?
Manu: pode
Júnior: eu queria pedir pra você vir com a Catarina nas viagens 
Manu: Neymar, eu faço faculdade
Júnior: eu sei, mas ela sente muito a sua falta quando está aqui
Manu: por isso que ela não deveria vir
Júnior: Manu, eu também sou pai dela, tenho o direito de vê-la e sinto saudades dela
Manu: ai ta bom, depois conversamos sobre isso- ele não disse mais nada, desci e a comidinha da Cat estava pronta, disse que ela havia dormido e a Ma colocou no microondas. Fiquei ali conversando com ela e ajudando-a em algumas coisinhas, Júnior passou na cozinha e disse que ia pro treino, e que era pra eu ligar caso acontecesse alguma coisa [...] Quando a Catarina acordou, dei seu almoço e ela já estava um pouquinho melhor, aproveitei pra dar seu remédio e ela fez uma careta muito engraçada, deixei ela brincando com seus ursinhos e fui almoçar junto com a tia Nadine e a Ma-
Nadine: vamos sair pra passear hoje?
Manu: será que é bom pra Cat?
Nadine: acho que não tem problema, voltamos antes de começar a esfriar
Manu: ok então
Rafa: hello
Nadine: oi filha, você quer ir com a gente?
Rafa: pra onde vocês vão?
Nadine: dar uma volta por Barcelona
Rafa: vou sim- ela sorriu e se sentou pra almoçar, almoçamos até que num clima muito bom. Ajudei a Marcela com a louça e subi pra arrumar a Catarina, vesti-a com uma roupinha em tons de rosa e depois me arrumei, quando estava terminando a Rafaela entrou no quarto- posso falar com você?
Manu: pode
Rafa: eu não quero mais ficar nesse clima com você, Manu, sempre te considerei uma irmã pra mim, você sempre me ajudou em tudo, sempre me deu conselhos, eu errei em falar tudo aquilo pra você, mas se coloca no meu lugar, eu estava vendo meu irmão sofrer e não podia ficar sem fazer nada, você sabe como eu sou ligada a ele e ver ele chorar todos os dias, o seu desempenho caindo no Santos me matava aos poucos, e agora a distancia está me sufocando também, ele só aceitou essa proposta do Barcelona porque você proibiu ele de ver a Catarina, eu ainda poderia ter meu irmão perto de mim, mas ele tava mal lá, vendo você seguindo a sua vida e ele parado
Manu: ele seguiu a vida dele enquanto eu estava em coma
Rafa: a Natasha foi apenas uma distração, ele estava sensível quando ela apareceu, tinha acabado de te perder e ganhado uma filha, era normal que ele precisasse da ajuda de uma mulher. Por favor, entende nosso lado, o meu lado, eu não quero mais ficar desse jeito com você, sem poder te abraçar, rir com você e contar os meus segredos- ela me pegou em cheio quando disse isso e só então eu percebi o quanto essa menina faz falta na minha vida-
Manu: desculpa- ela me olhou surpresa- desculpa por ter feito vocês sofrerem, mas eu achei que era o certo, eu perdi muito tempo com a minha filha e quando fiquei sabendo que tinha outra em meu lugar, eu fiquei louca
Rafa: eu te entendo, agora te entendo, mas não deixo de achar errado o que você fez com o Juninho, mas passou. Amigas novamente?
Manu: nunca deixamos de ser- ela sorriu, puxei-a e abracei-a. Que saudade dessa pentelha- senti sua falta
Rafa: eu também, idiota- ri- vamos logo, minha mãe falou pra eu vir te chamar, mas ai surgiu a oportunidade de conversar com você
Manu: pega a Cat que vou pegar as coisinhas dela- ela pegou a Catarina e eu arrumei sua bolsinha rapidinho, descemos e a tia ficou muito feliz ao nos ver juntas e sorridentes de novo, saímos de casa e entramos no carro. Rafaela foi dirigindo, pois era a que mais conhecia as ruas de Barcelona. Passeamos por vários lugares, comprei algumas coisas pra Catarina e algumas pra mim, comprei presentes pra mamãe e pro papai, e só fomos embora com o Sol se pondo. Chegamos na casa deles, a Catarina já estava dormindo, subi com ela pro quarto e coloquei-a no berço, deixei as sacolas em cima da cama e separei uma roupa pra mim, entrei no banheiro e tomei um banho, passei um hidratante da Catarina que tinha ali, enrolei a toalha no corpo e saí do banheiro- Ahhh- gritei assim que vi o Júnior no quarto sentado na cama-
Júnior: desculpa, não sabia que você estava aqui
Manu: tudo bem, pode sair por favor?- acho que ele não ouviu o que eu falei ou fingiu que não ouviu, porque ficou no mesmo lugar que estava-
Júnior: Manu- que saudade que eu estava de sentir seu olhar preso em mim e de ver seus olhos fervendo de desejo-
Manu: aqui não- ele não perdeu tempo, me puxou pela cintura e em questões de segundos estávamos no seu quarto, que é quase de frente pro da Catarina. Não tive tempo de respirar e seus lábios já estavam colados no meu, e então eu perdi toda a minha vontade de lutar contra ele, e a magoa que até então eu ainda sentia, desapareceu completamente. Suas mãos estavam na minha cintura e ele me apertava com vontade, a cada toque seu meu corpo correspondia se arrepiando-
Júnior: que saudades de você- falou entre o beijo-
Manu: eu também estou- ele foi me encaminhando pra cama e antes de me deitar arrancou a toalha do meu corpo, deitamos e continuamos nos beijando. Tirei sua blusa rapidamente e arranhei seu abdômen, senti ele se arrepiar e sorri, fiquei no comando e aproveitei pra tirar sua bermuda e sua cueca, seu membro estava bem ereto, Júnior me olhava desesperado e quando ia abaixar a cabeça pra começar meu serviço ele me impediu-
Júnior: não, eu preciso sentir você- assim como eu, ele estava desesperado pra nos tornarmos um só. Encaixei seu membro na minha entrada e ele me colocou pra baixo. Gemi. Ele me beijou pra calar meus gemidos e comecei a me mover, enquanto nos beijávamos. A sensação de ser dele estava de volta, isso me completa por inteira, que saudades eu estava disso. Ficamos nessa posição por até chegarmos no ápice do prazer, mas não paramos por ai, ele tirou meu sutiã e dedicou toda sua atenção aos meus seios, colocou-me deitada na cama e desceu seus beijos pela minha barriga, logo senti seus beijos na minha vagina e sua língua me invadindo
Manu: aaah. J-júnior- ele continuou com seus movimentos rápidos que me fizeram gozar rapidamente, ele foi subindo os beijos lentamente e me beijou. Encaixou seu membro na minha vagina e me penetrou, com movimentos lentos e dolorosos (um pouco) ele me levou a loucura, conforme eu pedia, ele aumentava o ritmo e continuou quando gozou dentro de mim. Senti seu líquido quente me invadindo e agarrei seu ombro- continua- senti seu sorriso no meu pescoço e então ele passou a dar total atenção ao meu ponto fraco, enquanto se movimentavamais rápido- ele fez o que eu pedi e aumentou a velocidade, tive que beijá-lo ou todos ouviriam meus gemidos. Confesso que estava um pouco doloroso, mas era porque fazia muito tempo que eu não tinha uma relação sexual e com o tempo vai voltando ao normal. Continuamos nessa mesma posição até ele gozar novamente e ficamos assim, um ouvindo a respiração acelerada do outro. Sem falar nada. Depois de um bom tempinho em silêncio, com ele ainda dentro de mim, comecei a provocá-lo, ainda não estava nenhum pouco satisfeita. Ele sorriu e começamos a nos movimentar, fiquei por cima novamente e cavalguei sobre seu membro, suas mãos estavam na minha cintura, comandando os movimentos, saí de cima dele e mordi seu abdomen. Cheguei em seu pênis e acariciei-o com a mão, para logo depois colocá-lo na boca, comecei com movimentos lentos, ele segurou meu cabelo e aumentou o ritmo, senti seu líquido pré ejaculatório, passei minhas unhas por sua bolsa escrotal e ele gemeu-
Júnior: AAAAHH- gritou- M-manuel-a-a- chupei apenas a cabecinha e logo senti seu gozo na minha boca, engoli-o e limpei toda sua extensão, ele sentou na cama e me puxou pra ele, nos beijamos sem nenhum tipo de contato. Ele me pegou no colo e foi nos levando pro banheiro, colocou-me em cima da pia e jogou no chão tudo o que havia nela- deita- fiz o que ele pediu, ele encaixou seu membro em mim e me penetrou, forte e rápido. Senti os espasmos do prazer. Vi borboletas em todo aquele banheiro, ele sabe exatamente como me deixar com tesão. Pedi pra ir um pouco devagar, pois estava começando a machucar. Sentei na pia e beijei-o, passei as pernas por sua cintura e ele nos encaminhou até o box, ligou o chuveiro e água morna caiu sobre nossos corpos, coloquei uma de minhas pernas no chão e a outra continuou em sua cintura, ele me penetrava rápido e forte, como se quisesse que eu chegasse ao orgasmo- eu preciso ver o seu prazer- uma de suas mãos que estavam na minha cintura, desceu até a minha vagina e entrou o meu clitóris, ele começou a massageá-lo e como eu já estava bem sensível e inchada, em questão de poucos minutos eu atingi o orgasmos [...] Conseguimos tomar nosso banho depois de muito tempo, toda hora ambos nos provocávamos e acabávamos transando, Júnior está no banheiro arrumando as coisas, peguei minha calcinha e meu sutiã e vesti, enrolei a toalha no corpo e aproveitei que ele ainda estava no banheiro e saí. Não quero que ele pense que vai ser fácil eu voltar pra ele, é bom que ele pensa que essa transa não significou nada, apesar de ter significado muita coisa. Eu amo esse homem e hoje tive mais certeza ainda, mas o fato é que quando não estou louca de tesão por ele a mágoa volta a ocupar o seu lugar e eu não consigo esquecer que ele colocou outra no meu lugar, fez dela mãe da Catarina e ainda fez tudo o que fizemos hoje com ela. Entrei no quarto e a Catarina não estava, melhor. Troquei de roupa, penteei meu cabelo e sequei com o secador. Organizei as coisas que compramos hoje e quando eu menos esperava, ouvi a porta do quarto bater, olhei pra trás e lá estava ele.- por que você saiu daquele jeito? Achei que tivéssemos resolvido as coisas entre nós
Manu: não é porque fizemos sexo que voltamos, Neymar, isso não passou de uma transa
Júnior: então pra você nós transamos? Porque pra mim isso que a gente fez passou longe de ser apenas uma transa, nós fizemos amor, Manuela, assim como fizemos quando fizemos a Catarina
Manu: isso não passou de uma transa- falei convicta, mas sem olhar pra ele-
Júnior: por que você não esquece tudo o que aconteceu e vive o agora?
Manu: porque não é tão fácil assim, imagina se fosse você que estivesse em coma e eu colocasse outro homem no seu lugar, fizesse a Catarina chamá-lo de pai e transasse com ele, como você se sentiria ao descobrir tudo isso?- ele não respondeu, consegui atingi-lo- ta vendo, ve se tenta me entender, não é de uma hora pra outra que eu vou esquecer isso, e Júnior, nós não vamos voltar, nossa relação vai ser pela Catarina- ele me olhou surpreso-
Júnior: você não me ama mais?- claro que eu te amo, idiota, mas infelizmente a mágoa é mais forte-
Manu: amo, eu sou completamente louca por você, mas a mágoa ainda está ocupando o seu espaço- uma lágrima rolou pelo seu rosto, eu segurei todas as lágrimas que queriam cair, ficamos nos encarando por largos minutos e então ele saiu do quarto. As lágrimas vieram a tona, deitei na cama da Catarina e afundei a cabeça no travesseiro, eu o amo, amo demais, mas eu não consigo perdoar e não sei se conseguiria ter algum tipo de relação com ele e lembrar o que ele fez, um dia quem sabe eu não esqueço e podemos, finalmente, começar tudo de novo.


Eu sei que vocês devem estar com uma vontade imensa de me matar e não tiro os motivos, mas já expliquei pra vocês o porque d'eu não ter postado antes, mas aqui está o post. E já vou logo avisando, não sei quando saí outro, porque em breve eu vou ter prova novamente e preciso estudar, e agora com o vestibular chegando estou completamente focada nisso, então não tenho tempo pro blog, mas sempre que der eu venho postar aqui ok?! Beijos